Em época de crise, startups aquecem economia e recebem apoio de grandes empresas
O Brasil abraçou as startups e, mesmo em um momento complicado para a economia, há espaço para empreendedorismo e inovação.
Antes vistos como aventureiros e amadores, os empreendedores hoje são referências positivas de uma nova economia que se desenvolve no Brasil.
Uma das marcas desse novo momento é a colaboração: as empresas já reconhecem nas startups parceiros importantes para o crescimento do negócio.
Gustavo Torres, diretor do Idexo, explicou como o mercado atua sob essa nova ótica, a da colaboração: “hoje você tem startups que crescem em uma semana, em um mês, em seis meses casos de empresas valendo US$ 1 bilhão. E o grande ponto é como as empresas se conectam hoje em dia”.
Em diversos setores, a parceria entre startups e as ditas empresas tradicionais já é uma realidade. Entre os setores que se destacam nessa simbiose estão o financeiro, com as fintechs, e o de biotecnologia.
Celio Cabral, gerente de inovação do Sebrae Nacional, ressaltou porque estar perto das startups faz tão bem para as grandes empresas: “a pequena empresa é muito mais rápida no desenvolvimento. Às vezes a grande empresa tem burocracia e processo interno que não é favorável à inovação, e a pequena empresa não”.
Mas para que as startups tenham acesso às grandes empresas (e vice-versa) é importante garantir bases sólidas para o empreendedorismo.
Essa nova economia que tem as startups como um dos protagonistas é um dos temas do fórum Mitos & Fatos Transformação Digital, que a Jovem Pan realiza na próxima sexta-feira (28), no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo.
*Informações do repórter Carlos Aros
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