Em escândalo envolvendo OAS e Odebrecht, ex-prefeita de Lima, no Peru, é presa

Susana Villarán ficará detida por um ano e seis meses por suspeita de participação em esquema

  • Por Jovem Pan
  • 15/05/2019 07h09
EFE No Peru, acusados podem ser presos preventivamente por até três anos antes do julgamento

A ex-prefeita de Lima, capital do Peru, é presa preventivamente por escândalo de corrupção envolvendo a OAS e a Odebrecht. Susana Villarán ficará detida por um ano e seis meses por suspeita de participação em esquema de subornos relacionados às construtoras brasileiras.

De acordo com a Justiça, apesar das promessas de cooperação, Villarán poderia tentar obstruir as investigações.

No Peru, acusados podem ser presos preventivamente por até três anos antes do julgamento.

Nos últimos três anos, os escândalos de corrupção envolvendo empreiteiras levaram à detenção de quatro ex-presidentes peruanos. No mês passado, Alan García, que comandou o país em duas ocasiões, cometeu suicídio poucos minutos antes de ser preso.

No caso da ex-prefeita de Lima, a acusação aponta recebimento de dinheiro da Odebrecht e da OAS para financiamento de campanhas eleitorais. Villarán teria ainda favorecido as companhias.

Ela admitiu ter recebido valores das empresas, mas negou que fossem referentes a subornos. Susana Villarán se tornou a primeira mulher a governar a capital do Peru, em 2010.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.