Em meio a buscas por desaparecidos, Japão começa a reconstruir área afetada por enchentes
O governo japonês enfrenta dificuldades para recuperar a infraestrutura da região afetada por fortes chuvas no fim de semana. Considerado o maior desastre no país em 36 anos, o evento deixou mais de 150 mortos e dezenas de desaparecidos.
Embora a energia elétrica tenha sido restabelecida, cerca de 200 mil pessoas estão sem água em meio a um calor de mais de 30°C. Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas e mais de oito mil continuam em refúgios.
O primeiro-ministro do Japão cancelou uma viagem à Europa para acompanhar a situação. O governo destinou setenta bilhões de ienes para a reconstrução e outros trezentos e cinquenta bilhões de reservas.
O desabastecimento de alimentos e remédios se agrava devido à destruição dos estabelecimentos comerciais e à dificuldade de acesso. Para assegurar o abastecimento de combustível, caminhões-tanque foram levados por militares.
Embora a maioria da população tenha respeitado os sinais de alerta, o terreno montanhoso do país faz com que muitas casas sejam construídas em encostas ou planícies, tornando-as suscetíveis a inundações.
A forte precipitação veio junto de um tufão frontal que atingiu o país, que entra na sua temporada do fenômeno. Anualmente, cerca de seis tufões atingem a ilha entre julho e novembro.
*Informações da repórter Larissa Coelho
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