Em meio a farpas com Doria, Márcio França diz ser “candidato do coração de Alckmin”

  • Por Jovem Pan
  • 20/03/2018 10h02
Marcelo Chello/Estadão Conteúdo SP - ELEIÇÕES 2018/MÁRCIO FRANÇA - POLÍTICA - O vice-governador de São Paulo e pré-candidato ao governo do Estado pelo PSB, Márcio França, participa de evento promovido pelo jornal Semanário da Zona Norte, na noite desta quarta-feira (14), em um hotel na zona norte da capital paulista. 14/03/2018 - Foto: MARCELO CHELLO/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Diante da troca de farpas entre os pré-candidatos ao governo do São Paulo, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) há a especulação sobre o apoio de Geraldo Alckmin (PSDB). Apesar de dizer que estará junto com o prefeito tucano, o governador destaca que o Estado estará nas “mãos firmes, experientes e honradas” do vice-governador, a partir de 07 de abril.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, mostrou convicção ao dizer que é o “candidato do coração de Alckmin”. “Doria diz que não precisa do Alckmin, mas do PSDB, eu sou o contrário, eu preciso do Alckmin e não do PSDB. Farei campanha achando que fui escolhido por Alckmin”, disse ao acrescentar que seu cabeça de chapa legitimou sua disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

“Ele disse que o Estado fica em mãos seguras, dignas e honradas quando entregar o governo para mim. Candidato do coração de Alckmin já foi escolhido, o resto é do partido”, afirmou.

Márcio França voltou a criticar a saída precoce de João Doria da Prefeitura de São paulo para disputar a corrida pelo governo estadual e declarou se sentir frustrado com isso. “Sou eleitor de São Paulo, como muitos eleitores acreditei na palavra que Doria deu a mim e muitos paulistanos. E, naturalmente, me sinto frustrado com o fato de ele não conseguir cumprir a palavra. Na política, palavra é flecha lançada. Não quer dizer que isso vai tirar meu respeito a ele como cidadão, mas na política, prometeu, cumpre”.

O vice-governador acrescentou ainda que, em conversa com secretários de Alckmin, é difícil ter encontrado alguém que tenha concordado com essa saída da Prefeitura. “Está difícil achar alguém que seja amigo do Alckmin e também de Doria, que tenha concordado com isso. O próprio governador pediu a Doria que não cometesse esse erro (…) Não é criticar a pessoa, mas criticar o comportamento. Eu também sou eleitor e tenho direito de julgá-lo, e já julguei”.

Confira a entrevista completa com o vice-governador de São Paulo, Márcio França:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.