Em nota, Associação de Peritos Federais se coloca a favor do voto impresso

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2018 06h23
Justiça Eleitoral Urna com impressora de boletim Para o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, o voto impresso é um aperfeiçoamento do processo eletrônico

A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais se manifestou a favor de implementar o voto impresso nas eleições deste ano.

Nesta quarta-feira (06), o Supremo Tribunal Federal vai julgar uma ação que discute a legalidade da medida. A APCF, que representa os peritos da Polícia Federal, pediu para atuar como parte interessada no caso, que tem como relator o ministro Gilmar Mendes. Ele pode tomar uma decisão monocrática antes mesmo de a pauta ir ao plenário.

Em nota, a Associação diz que nos últimos anos, testes do Tribunal Superior Eleitoral encontraram falhas na urna, que já foram corrigidas. Segundo o texto, isso não quer dizer que alguma falha possa ter ocorrido nas eleições anteriores, mas mostra que há risco de problemas no futuro.

Para o presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Marcos Camargo, o voto impresso é um aperfeiçoamento do processo eletrônico: “a gente entende que a urna eletrônica foi avanço no processo eleitoral, mas o voto impresso vem como mais uma forma de auditoria”.

A ação a ser julgada pelo STF é da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, e pede a suspensão da medida.

Para a PGR, o voto impresso é inconstitucional e representa um “retrocesso” na disputa eleitoral, com a ampliação da possibilidade de fraudes e ameaça ao sigilo do voto.

Um estudo do TSE indica que a adoção do modelo custaria 1,8 bilhão de reais aos cofres públicos.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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