Em nova troca de secretariado, Covas coloca Avelleda para assumir pasta da Gestão na Prefeitura de SP

  • Por Jovem Pan
  • 08/08/2018 09h03 - Atualizado em 08/08/2018 09h04
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Divulgação/Prefeitura SP O principal objetivo agora será implementar a reforma da Previdência municipal

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, promoveu mais uma troca em seu secretariado. O então secretário de Gestão, Paulo Uebel, deixou o cargo e quem assumiu foi o ex-presidente da CPTM (2007 a 2010) e do Metrô (2011 a 2012) e secretário de Transportes na gestão Doria, Sérgio Avelleda.

Desde que João Doria deixou a Prefeitura para se candidatar ao governo paulista, o seu sucessor, Bruno Covas, fez seis mudanças no secretariado e seis deixaram suas funções. Foram eles: Cláudio Carvalho (Prefeituras Regionais), Wilson Pollara (Saúde), Júlio Serson (Relações Internacionais), Jorge Damião (Esportres), Anderson Pomini (Justiça) e Paulo Uebel (Gestão).

Próximo de Doria, Uebel deixou o cargo para voltar à iniciativa privada.

Agora, Avelleda deixará a chefia do gabinete de Bruno Covas para assumir a pasta. O principal objetivo agora será implementar a reforma da Previdência municipal.

Condenação

A juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, determinou o bloqueio de bens do chefe de gabinete da Prefeitura de São Paulo, Sérgio Avelleda, e de 12 empresas condenadas por fraudes em licitação na construção da Linha 5 (Lilás) do Metrô.

Avelleda e as empreiteiras foram sentenciados ao pagamento solidário de R$ 326,9 milhões a título de ressarcimento do suposto prejuízo aos cofres públicos. O caso ocorreu em maio deste ano.

Antes de assumir a chefia de gabinete do prefeito Bruno Covas (PSDB), no dia 10 de abril, Avelleda foi secretário municipal de Mobilidade e Transportes na gestão do tucano João Doria, que deixou o cargo para disputar o governo do Estado na eleição de outubro. Entre 2011 e 2012, durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Avelleda foi presidente do Metrô.

Em fevereiro, a mesma 9ª Vara da Fazenda Pública condenou Avelleda, por improbidade administrativa, à perda de função pública e à suspensão de direitos políticos por cinco anos.

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