Em últimas cartadas pela reforma da Previdência, aliados discutem fazer mais mudanças no texto

  • Por Jovem Pan
  • 31/01/2018 06h32
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Luis Macedo/Câmara dos Deputados Uma reunião entre líderes na residência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, traçou o panorama para as próximas semanas

Na reta final do recesso parlamentar, governistas tentam as últimas cartadas para aprovar a Reforma da Previdência. Uma reunião entre líderes na residência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, traçou o panorama para as próximas semanas.

Não está nada fácil para o Governo chegar aos 308 votos que precisa para aprovar. Segundo aliados, hoje o Planalto tem cerca de 270, mesmo número do fim do ano passado.

Buscando diminuir a resistência dos deputados, novas mudanças no texto podem ser feitas. Dessa vez, elas atingiriam a regra de transição para quem entrou no serviço público antes de 2003 e o acúmulo de pensão por morte com aposentadoria.

O ministro da articulação política, Carlos Marun, disse que sugestões são bem-vindas, desde que tragam votos: “estamos abertos ao diálogo desde que sejam propostas de pessoas que estão dispostas a aprimorar a reforma e não de pessoas que venham torcendo para que a reforma não aconteça”.

O vice-líder do Governo, deputado Beto Mansur, do PRB, não vê novas mudanças com bons olhos. Para ele, está na hora de os parlamentares decidirem como votam: “o texto, na minha opinião, é o limite. Também não dá para fazer reforma café com leite. Ficar indeciso em momento como esse não dá”.

O Congresso volta do recesso no próximo dia 05. A meta do Planalto é votar a Reforma da Previdência na semana do dia 19.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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