‘Em vez de dialogar, Lula tem adotado um discurso anti-EUA’, diz Romeu Zema

Em entrevista à Jovem Pan News, o governo de Minas Gerais ainda anunciou que as empresas mais afetadas pelo tarifaço terão aporte financeiro de R$ 300 milhões do estado 

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2025 11h16
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Jornal da Manhã Em entrevista ao Jornal da Manhã, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Em entrevista ao Jornal da Manhã, Em entrevista ao Jornal da Manhã, em entrevista ao Jornal da Manhã

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira (31) que as tarifas impostas pelos Estados Unidos são uma consequência da postura “totalmente equivocada” do governo do presidente Lula, a qual classificou como “anti-americana” e “anti-ocidente”. Para Zema, o Brasil “começa a pagar o preço” pela aproximação com ditaduras e por discursos contra o dólar. Em entrevista à Jovem Pan News, o governador declarou que, embora as recentes isenções anunciadas pelo governo americano “amenizem razoavelmente o problema”, o impacto sobre a economia brasileira persiste. “Nós vamos continuar enfrentando dificuldades, muito em virtude dessa postura do presidente Lula”, disse, criticando a diplomacia do governo federal.

Para mitigar os prejuízos aos exportadores mineiros, Zema anunciou um pacote de medidas. O estado devolverá outros R$ 100 milhões referentes a valores retidos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de exportação às empresas, e além disso, 200 milhões do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), com juros de 0,9% ao mês. O governador ressaltou que outras ações podem ser necessárias a depender do desfecho das negociações. Zema também criticou o atual cenário econômico do país, descrevendo o crescimento como “via anabolizante” e não sustentável, prevendo uma repetição da recessão de 2015-2016.

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Sobre o cenário político para 2026, o governador se mostrou confiante na união da direita. Ele relatou uma conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro, na qual ambos concordaram que a melhor estratégia é ter vários candidatos no primeiro turno para, no segundo, apoiar o nome que avançar na disputa, garantindo a união do campo político contra a esquerda.

*Com informações de Roberto Nonato e Soraya Lauand

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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