Empresários defendem reforma tributária como prioridade do próximo presidente, diz CNI

Em pesquisa, donos de empresas foram perguntados sobre quais ações o próximo governante deve adotar para inserir o brasileiro no mercado de trabalho

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2022 07h10
Pixabay Notas de 10, 20, 50 (a maioria) e 100 reais sobrepostas Estado do Rio de Janeiro busca revisão do acordo de recuperação fiscal feito com a União

Há menos de 20 dias para o primeiro turno das eleições, é unânime para a população de que o próximo presidente da República terá de lidar com o desemprego no Brasil. Hoje, segundo a PNAD Contínua, o índice é de 9,3%. São mais de 11,9 milhões de desempregados. De olho na geração de empregos, a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) fez uma pesquisa com empresários sobre quais ações o próximo governante deve adotar para inserir o brasileiro no mercado de trabalho. 56% responderam que a principal medida deve ser a reforma tributária. O gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, declarou que a redução de tributos pode ser convertida em uma maior geração de empregos: “A reforma tributária é importante para reduzir uma série de encargos e dificuldades que as empresas têm na sua operação diária. Ao retirar todos esses encargos, dificuldades e custos que são impostos aos empresários na sua atividade de produção, certamente isso vai poder deslanchar produção, investimento e, consequentemente, a geração de empregos”.

Para os empresários uma carga tributária menor é importante para melhoria da economia em um aspecto geral. A pesquisa da CNI apontou ainda que um em cada três empresários considera que a Educação deve ser uma prioridade do próximo governante. 34% disseram que o enfoque deve estar no ensino técnico. Enquanto 32% citam a educação básica. Na avaliação da CNI a Educação precisa ser incrementada para que as novas tecnologias, que estão surgindo, sejam incorporadas na economia como um todo. “A Educação traz produtividade, civilidade, cidadania e é importantíssima para o desenvolvimento econômico de forma geral. E não à toa ela tem prioridade para os empresários”, afirmou Azevedo.  Sete em cada dez empresários disseram estarem otimistas ou muito otimistas com o futuro do Brasil.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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