Empresas brasileiras veem terceirização como retomada da competitividade
A Lei da Terceirização foi sancionada em março e traz abertura de oportunidades e modernização às empresas.
No entanto ainda há dúvidas sobre esse processo, como mostra a pesquisa “Riscos de Terceiros” da Thomson Reuters.
O estudo aponta que apenas 55% das empresas brasileiras diz analisar as terceirizadas que contratam. O percentual está abaixo da média mundial, que é de 62%.
Para Sonia Sacramento, consultora de negócios, as empresas devem fazer algumas lições para encontrar o parceiro ideal. “Fundamentalmente em relação ao posicionamento estratégico da empresa contratante”, disse.
Essa ação de analisar o risco, chamada de due dilligence, pode ajudar a empresa contratante a se livrar de corporações que pratiquem corrupção, lavem dinheiro ou usem trabalho escravo.
Sonia Sacramento ainda deu dicas de como as empresas devem fazer a contratação correta: “é acompanhando, conhecer a empresa, o histórico da empresa no mercado, conhecer o percurso da empresa nos últimos anos e depois da contratação, fazer acompanhamento rigoroso”.
A pesquisa da Thomson Reuters ouviu 1.132 empresas em nove países, sendo 120 no Brasil.
Mesmo tendo sido feita antes da aprovação da lei, a pesquisa mostra grande entusiasmo no Brasil em relação à terceirização.
87% dos entrevistados acreditam que a prática traz flexibilidade e competitividade.
*Informações do repórter Fernando Martins
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