Empresas de São Paulo suspendem expediente para acompanhar Copa do Mundo de futebol feminino

  • Por Jovem Pan
  • 14/06/2019 08h44 - Atualizado em 14/06/2019 13h01
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RICHARD CALLIS/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Marta e Cristiane marcaram contra a Austrália no jogo desta quinta-feira (13)

A Copa do Mundo feminina, que acontece na França, tem tido jogos com muitos gols e grandes jogadas. Se há quatro anos os brasileiros e brasileiras não ligavam muito para essa competição, hoje as coisas mudaram.

Em busca de maior visibilidade para o futebol feminino no Brasil, algumas empresas estão acompanhando os jogos da Seleção. Os funcionários da Ambev, por exemplo, podem trabalhar olhando o jogo ou parar tudo e só assistir as meninas.

A diretora da área de Gente e Gestão da Ambev, Camilla Tabet, acredita que a empresa tem um papel social e cultural. “A gente acredita em igualdade de gênero, então tanto homens quanto mulheres tendo as mesmas oportunidades. Por que não reforçar isso através do esporte, né? E se reunir para torcer por esse mega time fera de mulheres. Estou super animada com isso e a ideia é usar o esporte para valorizar o que a gente acredita quanto igualdade e oportunidades.”

O primeiro gol do Brasil contra a Austrália foi da craque Marta e levantou a galera. Depois, foi a vez de Cristiane marcar. Pena que depois o jogo virou.

Heloisa Joly trabalha na área de relações corporativa e desde pequena assiste futebol. “Sempre fui ao estádio ver o Guarani jogar lá em Campinas, então é um esporte que acompanho a bastante tempo”.

O presidente da Ambev, Bernardo Paiva, é direto quando questionado quem é melhor, Marta ou Neymar. “Hoje é a Marta, né? Se a galera está feliz vendo o jogo do futebol feminino, vamos para cima!”.

O importante é sempre ter respeito pelas mulheres, como ressalta o diretor de Marketing da Brahma, Pedro Adamy.

“Pelo esforço que elas tem o futebol, quando a gente olha pela ótica da feminina, todas passaram por um processo de superação muito grande. A gente tem a Marta, patrocinada pela Brahma, e ela é o símbolo de uma geração. As meninas da Seleção por muito tempo se dedicaram ao futebol por amor, muitas vezes desempregadas.”

*Com informações do repórter Victor Moraes

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