Empréstimo com antecipação do FGTS garante aprovação de 100%, diz Serasa

Modalidade ainda é pouco conhecida pelo trabalhador brasileiro; liberação de parte dos recursos do fundo é uma medida provisória que tem como objetivo reduzir o endividamento das famílias

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2022 12h45 - Atualizado em 08/06/2022 13h13
ADAILTON DAMASCENO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 13/04/2020 Celular e tela de computador abertos na aba do FGTS do site da Caixa Levantamento do Serasa aponta que 92% da população sabem o que é o FGTS

Dados de um levantamento feito pela Serasa no mês de abril com 2.132 entrevistados apontam que 92% da população sabem o que é o FGTS — Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. No entanto, o conhecimento sobre o tema não é detalhado: 62% dos entrevistados desconhecem o saldo atual na própria conta; 32% das pessoas disseram não saber como sacar o dinheiro. Dos que sabiam como ter acesso ao montante, o principal conhecimento é por meio da própria experiência, seja para comprar um imóvel ou então utilizar o dinheiro após uma demissão. A pesquisa apontou ainda que 61% dos entrevistados sabem sobre o saque no mês do aniversário. Apenas 36% respondeu positivamente quando o uso do dinheiro do FGTS estava associado a empréstimos. A liberação de parte dos recursos do FGTS é uma medida provisória que foi editada pelo governo federal e tem como objetivo reduzir os impactos econômicos e também o endividamento de famílias afetadas pela pandemia da Covid-19.

Mateus Moura, diretor de marketing da Serasa, diz que é justamente sobre essa nova modalidade de empréstimos que há pouco conhecimento. “Empréstimo com antecipação do saque do FGTS é pouco conhecido e é uma modalidade superimportante porque garante uma aprovação de 100% e ela tem uma taxa que pode ser até 5 vezes menor do que uma taxa comum de mercado”, explica Moura. Cíntia Sena, educadora financeira, diz que o saque deve ser utilizado como uma possibilidade para quem está com problemas financeiros, mas destaca que é necessária uma atenção com o assunto. “Qual seria o caminho? Quais seriam as possibilidades para eu não só ir sem buscar mudanças de fato para aquilo que me levou a situação atual Óbvio, se tiver já uma situação de saúde, de questões até mesmo de alimentação, não tem o que se falar”, comenta.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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