Entre derrota ou desgaste do adiamento: oposição deve obstruir votação de denúncia em plenário

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2017 06h13 - Atualizado em 01/08/2017 09h18
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BRA100. BRASILIA (BRASIL), 12/04/2017 - Vista de la Cámara de Diputados vacía hoy, miércoles 12 abril de 2017, en Brasilia (Brasil). Las investigaciones autorizadas por supuesta corrupción contra ocho ministros y decenas de legisladores de 14 partidos abrieron hoy otra fase de la aguda crisis política brasileña y dejaron contra la pared al Gobierno de Michel Temer. Además de ocho ministros y decenas de parlamentarios, en la lista de sospechosos están 12 de los 27 gobernadores del país y los cinco expresidentes brasileños vivos: José Sarney (1985-1990), Fernando Collor de Mello (1990-1992), Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) y Dilma Rousseff (2011-2016). EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves A oposição admite: está em minoria, e, entre a derrota no plenário e o desgaste do adiamento, prefere a obstrução

Falta um dia. Nesta quarta-feira (02), o plenário da Câmara vai decidir se o Supremo Tribunal Federal abre ou não o processo por corrupção contra Michel Temer. Será uma semana nervosa, depois de um mês de bastidores e de articulações pesadas.

O Governo declara maioria dos votos na Câmara. Alguns líderes governistas chegam a dizer que têm mais de 260 votos. A oposição admite: está em minoria, e, entre a derrota no plenário e o desgaste do adiamento, prefere a obstrução.

A tentativa é de aumentar a agonia do presidente. Depois, o teste está marcado.

Para a abertura da sessão, são necessários 52 deputados na Casa, e isto é tranquilo. A dificuldade é para a abertura do processo de votação, onde o presidente Rodrigo Maia exige 342 votos no plenário.

A situação ainda está indefinida quanto a conclusão da votação. O presidente fez o dever de casa e tem os votos necessários para barrar o processo.

Mais de 170 deputados passaram pelo gabinete presidencial. Contra o que querem 81% dos brasileiros, segundo pesquisa Ibope, a tendência da Câmara é de confronto com MP, STF e de negar o pedido de abertura do processo contra o peemedebista. Se houver votação, o presidente deve vencer.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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