Entre empurrões e bate-boca, votação de denúncia é marcada por série de confusões

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2017 08h18
Wilton Junior/Estadão Conteúdo DF - JBS/TEMER/PGR/DENÚNCIA - POLÍTICA - Deputados se empurram durante tumulto no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, onde acontece sessão para votar parecer da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, nesta quarta-feira, 02. Seguranças da Câmara foram acionados para conter o tumulto e apartar os deputados que estavam se empurrando. A confusão entre os deputados começou quando o deputado Wladimir Costa (SD-PA) fez uma manifestação no plenário com um "Pixuleco" nas mãos. 02/08/2017 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A análise da denúncia contra o presidente Michel Temer, nesta quarta-feira (02), foi marcada por uma série de confusões no plenário da Câmara. O tumulto começou durante o discurso do deputado Wladimir Costa, do Solidariedade, do Pará.

É aquele que fez uma tatuagem no ombro, em homenagem a Temer. Costa atacou o PT e acabou sendo repreendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Após o bate-boca, os ânimos se acalmaram, mas, depois de alguns minutos, Wladimir Costa voltou a tumultuar o plenário. Durante a fala do petista Paulo Pimenta, ele levantou dois “pixulecos”, que são os bonecos com a imagem do ex-presidente Lula vestido de presidiário.

A provocação deu início ao empurra-empurra no plenário. A confusão continuou, apesar dos protestos de Rodrigo Maia. Os bonecos foram tirados das mãos de Wladimir Costa.

Um dos pixulecos acabou sendo estourado e jogado de um lado pro outro pelos deputados. A confusão só terminou depois do “puxão de orelha” de Rodrigo Maia.

Na sequência, deputados do PT começaram a jogar para o alto notas falsas de dinheiro. Mais uma vez, Rodrigo Maia precisou intervir.

Durante a confusão, o deputado Bohn Gass, do PT, chegou a cair e precisou ser levantado pelos colegas. Todo o tumulto foi registrado pelos parlamentares, que levaram paus de selfie para o plenário.

Ao longo da sessão, oposicionistas exibiram malas com a inscrição “Fora Temer”, em referência à propina recebida pelo ex-assessor do presidente, Rodrigo Rocha Loures.

Outros preferiram usar um adesivo no ombro, satirizando a tatuagem de Wladimir Costa.

Confira a reportagem completa de Vitor Brown:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.