Entre empurrões e bate-boca, votação de denúncia é marcada por série de confusões
A análise da denúncia contra o presidente Michel Temer, nesta quarta-feira (02), foi marcada por uma série de confusões no plenário da Câmara. O tumulto começou durante o discurso do deputado Wladimir Costa, do Solidariedade, do Pará.
É aquele que fez uma tatuagem no ombro, em homenagem a Temer. Costa atacou o PT e acabou sendo repreendido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Após o bate-boca, os ânimos se acalmaram, mas, depois de alguns minutos, Wladimir Costa voltou a tumultuar o plenário. Durante a fala do petista Paulo Pimenta, ele levantou dois “pixulecos”, que são os bonecos com a imagem do ex-presidente Lula vestido de presidiário.
A provocação deu início ao empurra-empurra no plenário. A confusão continuou, apesar dos protestos de Rodrigo Maia. Os bonecos foram tirados das mãos de Wladimir Costa.
Um dos pixulecos acabou sendo estourado e jogado de um lado pro outro pelos deputados. A confusão só terminou depois do “puxão de orelha” de Rodrigo Maia.
Na sequência, deputados do PT começaram a jogar para o alto notas falsas de dinheiro. Mais uma vez, Rodrigo Maia precisou intervir.
Durante a confusão, o deputado Bohn Gass, do PT, chegou a cair e precisou ser levantado pelos colegas. Todo o tumulto foi registrado pelos parlamentares, que levaram paus de selfie para o plenário.
Ao longo da sessão, oposicionistas exibiram malas com a inscrição “Fora Temer”, em referência à propina recebida pelo ex-assessor do presidente, Rodrigo Rocha Loures.
Outros preferiram usar um adesivo no ombro, satirizando a tatuagem de Wladimir Costa.
Confira a reportagem completa de Vitor Brown:
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