Envelhecimento é tema de debate no Dia Internacional da Síndrome de Down
Neste dia 21 de março é comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. Ainda não existe uma estimativa totalmente precisa, mas movimentos que atuam com essa população estimam que cerca de 300 mil brasileiros tenham esta síndrome.
Durante muitos anos, as dúvidas em relação à Síndrome de Down eram pela sobrevivência da pessoa, como educar e tratar desses indivíduos. Agora, a preocupação mostra ser outra, pois com avanços nas áreas de saúde e social, essa população passa a ter vida mais longa.
Para Leila Castro, supervisora do serviço de Envelhecimento da Apae São Paulo, é preciso pensar no envelhecimento das pessoas com Síndrome de Down: “o Brasil vem ganhando expectativa de vida e isso se aplica também a pessoas com síndrome de Down. Dentro dessa perspectiva, temos entendido que questões de saúde e aspectos sociais têm contribuído muito”.
De acordo com a especialista, no Estado do Mato Grosso do Sul há relato de uma das pessoas mais velhas com a síndrome no Brasil, ultrapassando a casa dos 70 anos.
Agora, segundo Leila Castro, é necessário o enfoque em um trabalho multidisciplinar, entre família, saúde e sociedade, para garantir ainda mais inclusão: “para garantir tudo isso dependemos do apoio e trabalho do familiar cuidador. Na Apae São Paulo temos trabalho efetivo com esse grupo e o trabalho parte muito do núcleo familiar”.
Segundo o projeto Down, hoje, no mundo, a cada minuto, nascem 18 bebês com problemas de formação, sendo a Síndrome de Down, na área das síndromes genéticas, a de maior incidência, com 91% dos casos.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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