Erro do MDB foi se pendurar em cargos e não ter projeto próprio antes, diz vice de Meirelles

  • Por Jovem Pan
  • 13/09/2018 10h12 - Atualizado em 13/09/2018 10h43
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Derek Flores/Jovem Pan Rigotto avaliou que o MDB “paga o preço” por ter ficado longos anos sem ter feito o que faz agora

Na tentativa de veicular sua campanha sem estar diretamente associado ao Governo de Michel Temer, o candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, mostra seus feitos na área econômica. Seu slogan de campanha, por exemplo, exalta o fato de ter sido chamado tanto pelo ex-presidente Lula quanto pelo atual presidente Michel Temer.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o vice de sua chapa, Germano Rigotto, avaliou que o MDB “paga o preço” por ter ficado longos anos sem ter feito o que faz agora.

Rigotto citou a ausência de um projeto próprio na busca pela Presidência. “A capilarização do MDB, que não tinha capacidade de ter projeto seu, só ocupando espaço de Governo… MDB paga preço por isso. Não paga só por ter gente envolvida em corrupção, mas por ter ficado sem um projeto seu”, disse.

De outra perspectiva, em sua avaliação, a “parceria” do MDB com o PT também ocorreu de forma equivocada. “Foi se pendurar em cargos e espaços de Governo e não ter projeto próprio. Fato de o MDB ficar a reboque de partidos que não tinham história e tradição fez com que o MDB ficasse com rótulos muito ruins”.

Em sua defesa de Meirelles, o vice disse ainda que o cabeça de chapa não tem compromisso com pessoas que possam ocupar cargos, em caso de vitória na eleição. “Quando ele foi ministro da Fazenda assumiu tendo a total liberdade para montar sua equipe. Ele vai formar equipe tremendamente qualificada”.

Confira a entrevista completa com o vice da chapa de Henrique Meirelles à Presidência, Germano Rigotto:

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