Escalada retórica norte-coreana é normal em dois períodos do ano, diz diplomata brasileiro

  • Por Jovem Pan
  • 10/08/2017 10h34 - Atualizado em 10/08/2017 10h35
Agência EFE Tentativa de lançamento de míssil na Coreia do Norte

O representante do Brasil em Pyongyang disse que os riscos de confrontos entre a Coreia do Norte e Estados Unidos são pequenos. A Jovem Pan conversou com o diplomata Cleiton Schenkel, encarregado de negócios brasileiros no país asiático.

Ele afirmou que a escalada da retórica entre americanos e norte-coreanos é percebida pelos cidadãos e transmitida pelos meios de comunicação oficiais. Mas ele lembra que isso acontece por cerca de duas vezes no ano e com certa frequência, por mais que os níveis atuais estejam um pouco exacerbados.

“É importante registrar que existem dois momentos no ano que essa retórica aumenta. Normalmente em abril e entre agosto e setembro, que é quando ocorrem os exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos e Coreia do Sul. Falar em risco existe, mas as chances quando a gente considera as consequências, todas as pessoas com quem a gente conversa dizem que são muito pequenas”, disse.

E tendo a oportunidade de conversar com alguém que vive em um regime tão fechado como a Coreia do Norte, a reportagem questionou como é a vida do norte-coreano, mas o representante brasileiro disse que existem série de regras não escritas.

“Não posso, por exemplo, visitar uma pessoa daqui sem ser convidado. Nosso contato é cordial e formal, mas não tem contato familiar de visitar”, contou.

Cleiton Schenkel disse que a vida normal dos norte-coreanos tem sido levada e a tensão não se vê traduzida nas ruas de Pyongyang.

Confira a reportagem completa de Tiago Muniz:

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