Escolas usadas como abrigo no litoral norte de SP são liberadas para retomar aulas nesta segunda

Chefe da Defesa Civil do Estado informa que a população desalojada ou desabrigada na região foi alocada em pousadas, onde deve aguardar a construção de vilas de passagem e moradias permanentes

  • Por Jovem Pan
  • 06/03/2023 09h57 - Atualizado em 06/03/2023 12h45
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Reprodução/Jovem Pan News/Jornal da Manhã Coronel Henguel, chefe da Defesa Civil do Estado de São Paulo, em entrevista ao Jornal da Manhã Coronel Henguel, chefe da Defesa Civil do Estado de São Paulo, em entrevista ao Jornal da Manhã

O chefe da Defesa Civil de São Paulo, coronel Henguel, concedeu uma entrevista ao vivo para o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta segunda-feira, 6, para atualizar a situação no litoral norte do Estado. Segundo ele, as sete escolas que estavam sendo utilizadas como abrigos temporários para os mais de 1 mil desabrigados e desalojados após as fortes chuvas da região, foram liberadas para retomar as aulas normalmente nesta segunda-feira, 6, cumprindo a meta estipulada pelo governador Tarcísio de Freitas (PRB). “Estávamos com 1 mil pessoas em abrigos temporários, em escolas. Nós conseguimos, no final da semana [passada], desativar esses abrigos para que pudéssemos passar novamente às escolas para o município, para que voltassem às aulas na sua normalidade. Agora, a gente trabalha numa fase de recuperação. As pessoas estão abrigadas em pousadas e estamos trabalhando em construções de vila de passagem e moradias definitivas. Como a moradia definitiva demora um tempo para ser construída, em média de 160 a 180 dias, então a gente tem que ter um ‘pulmão’ de transferência dessas pessoas. As pessoas vão ficar em moradias provisórias, são chamadas vilas de passagem. E já estamos adiantados nesse trabalho, já foram estabelecidos alguns locais. As máquinas já estão a campi, trabalhando”, explicou Henguel.

Segundo Henguel, o governo do Estado vem trabalhando em prevenção com o apoio do outros países, como o Japão, que sofre muito com tragédias naturais. “A gente mandou uma equipe para lá, para buscar conhecimento, para a gente trazer para cá o sistema de notificação de risco, de alerta. Mandamos também equipes para outros Estados, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Além de Israel, que tem um sistema de detecção, de alarmes, contra mísseis, que a gente vai ver se consegue trazer essa tecnologia para cá. A gente acredita que as pessoas devam receber as notificações de risco independentemente de fazer adesão ou não. É o que acontece em países desenvolvidos. É o ideal, e nós vamos buscar isso para o nosso Estado”, disse. O coronel reforçou ainda que os municípios que não têm acesso pela rodovia Mogi-Bertioga, ainda interditada, estão liberados para o turismo. Especificamente para o município de São Sebastião, a Defesa Civil pede cautela: “A estrada está bem castigada, com obras. Ainda vai demorar um tempo ainda para a gente recuperar a Rio-Santos”.

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