Esquema reforçado de segurança de Bolsonaro supera o de últimos presidentes
O esquema de segurança montado no gabinete de transição no Centro Cultural do Banco do Brasil e para o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem chamado a atenção em Brasília por superar, e muito, a segurança até dos últimos presidentes.
55 policiais federais se revezam nos trabalhos. No CCBB, onde funciona o gabinete de transição, a segurança é feita ostensivamente pela Força Nacional de Segurança Pública. Antes de qualquer deslocamento um helicóptero faz uma varredura da região, o que é novidade na capital do país.
O futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Augusto Heleno, minimizou as preocupações e disse que também não dá para afirmar que existe um maior rigor.
O Palácio do Planalto publicou recentemente um edital para a compra de 30 carros para a escolta do novo presidente Jair Bolsonaro e do novo vice-presidente da República, general Mourão. Desse total 12 carros deverão ser blindados. Entre as exigências estão diferentes tipos de blindagem. O nível mais elevado exige, por exemplo que ela seja resistente a tiros de submetralhadoras e pistolas nove milímetros.
Dezoito dos 30 carros não terão blindagem e serão utilizados apenas pelos profissionais da segurança. Como o novo presidente deve manter residência no Rio de Janeiro, a expectativa é de que veículos blindados sejam mantidos também no Estado em caso de viagem.
Durante os deslocamentos de presidente da República, a regra é de que sejam utilizados cinco carros exatamente iguais: ou seja da mesma marca, modelo e cor. Isso pra evitar que o presidente e o vice sejam identificados. Esse mesmo rigor da segurança deverá ser visto também na posse de Jair Bolsonaro em janeiro do ano que vem.
Hoje, a segurança do presidente eleito é feita pela Polícia Federal. A partir de janeiro a responsabilidade passa para o Exército.
O atentado contra o então candidato Jair Bolsonaro, acendeu o sinal de alerta e dentro do Palácio do Planalto do Planalto a avaliação é que o esquema de segurança depois da posse será ainda muito mais rigoroso e diferente de tudo o que se viu até agora.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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