Estádio Mané Garrincha recebe conta de água 67 vezes maior que o normal
Em meio a uma crise hídrica no Distrito Federal, o Estádio Mané Garrincha gastou 67 vezes mais água em maio do que na média dos outros meses. A conta de água de junho do estádio construído para a Copa do Mundo passou de R$ 2,2 milhões. O normal é que ela fique em torno de R$ 37 mil reais.
A conta do mês passado supera, inclusive, o custo de manutenção da arena, que é de R$ 700 mil. O motivo do gasto absurdo ainda não foi encontrado.
De acordo com a Terracap, que administra o estádio, nenhum vazamento foi encontrado. A Companhia de Saneamento do Distrito Federal fez uma auditoria na fatura e no hidrômetro, mas não encontrou erros.
Segundo as medições, o consumo no mês passou dos 94 milhões de litros. O governo de Brasília criou uma comissão que vai avaliar para onde foi toda essa água consumida. O abastecimento na arena está interrompido.
Brasília vive a pior crise hídrica da história, com regime de racionamento desde janeiro. O Mané Garrincha foi o estádio mais caro da Copa do Mundo, custando R$ 1,7 bilhão, e não recebe uma partida desde o dia seis de maio. A construção da arena é investigada por superfaturamento.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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