Estados apostam em regime de recuperação para sair do vermelho

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2019 11h13 - Atualizado em 19/10/2019 11h34
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Luis Macedo/Câmara dos Deputados Governador de Alagoas afirmou que não vai esperar pela PEC da reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional

Os governadores de estados em crise apostam no regime de recuperação fiscal, criado pelo governo federal, para sair do vermelho.

O desequilíbrio nas contas públicas foi um dos principais temas de um evento nesta sexta-feira (18), em São Paulo.

O vice-governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que o estado vai precisar prorrogar a permanência no programa, mas defendeu alterações nas regras atuais.

“Não para cumprir do jeito que tá e nem para outros estados aderirem. Está sendo discutido com o presidente Rodrigo Maia se refaz o regime de recuperação ou se transforma ele num grande reparcelamento. ”

Cláudio Castro ressaltou que o regime é fundamental para o equilíbrio fiscal do estado e a retomada do crescimento.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse que o estado deve aderir ao regime de recuperação fiscal até março do ano que vem. Segundo Zema, mesmo com o enxugamento de cargos, Minas permanece com um rombo de R$ 15 bilhões.

“Os gastos com folha de pagamento e previdência ultrapassam 60% do orçamento dos estados, segundo estudo da CLP – Liderança Pública. A preocupação com a situação fiscal tem feito os governadores se adiantarem na preparação de novas propostas próprias de reforma da Previdência.

O governador de Alagoas, Renan Filho, afirmou que não vai esperar pela PEC paralela que tramita no Congresso Nacional. Segundo ele, a proposta de reforma da Previdência do estado será enviada ainda este ano e deve ser parecido com o modelo federal.

Os governadores avaliaram ainda que os recursos da cessão onerosa devem aliviar o caixa e permitir novos investimentos.

*Com informações da repórter Victoria Abel

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