Estados Unidos estudam fechamento de embaixada em Cuba
Em entrevista concedida à CBS, neste domingo, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, afirmou que estuda fechar a embaixada em Cuba.
A embaixada dos Estados Unidos em Havana reabriu suas portas em 2015 durante a administração do presidente democrata Barack Obama, após meio século de ruptura de relações diplomáticas entre os dois países.
Agora, sob o governo Trump, a retomada das relações pode ganhar mais uma etapa em direção ao novo afastamento.
Segundo Tillerson, o governo norte-americano está investigando ataques acústicos que afetaram ao menos 21 funcionários da embaixada.
Desde 2016 os servidores vêm manifestando sintomas físicos, sobretudo perda de audição, enxaqueca e náuseas.
De acordo com o Departamento de Estado, algumas pessoas precisaram de atendimento médico e foram repatriados.
Tillerson qualificou os ataques acústicos como sem precedentes e advertiu o governo cubano, que é, segundo ele, responsável pela segurança dos diplomatas.
Não há qualquer tipo de indício sobre a origem e a autoria dos ataques, o que aumenta a pressão sobre a Casa Branca para o fechamento da embaixada.
O caso, no entanto, não ocorre só com diplomatas norte-americanos.
O governo canadense também registrou vítimas: um diplomata perdeu a audição e pelo menos outros cinco e suas famílias sofreram os efeitos do misterioso ataque.
Tanto o governo dos Estados Unidos quanto o canadense afirmam que estão investigando o caso e esperam encontrar os responsáveis.
*Informações do repórter Carlos Aros
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