Estudantes e universidades criticam novo modelo do Fies previsto em MP
Estudantes e universidades criticam novo modelo do Fies previsto em Medida Provisória. A proposta prevê a adesão dos bancos, que passariam a receber o pagamento de parcelas, a constituição de um novo fundo garantidor e novos sistemas de tecnologia de informação para a seleção e o financiamento estudantil.
O receio é que a reformulação defendida pelo Planalto possa levar ao fim do programa que garante o acesso de jovens carentes ao ensino superior.
A presidente da União Nacional dos Estudantes, Marianna Dias disse que o Governo pretende impor uma modificação que será danosa aos alunos.
Para Bruno Coimbra, representante da Federação Nacional das Escolas Particulares, é preciso que se note o cunho social do Fies.
O representante do Ministério da Fazenda, Jossifram Soares, indicou a falta sustentabilidade ao programa, que, segundo ele, agoniza com taxas de inadimplência de aproximadamente 46% e por isto precisa ser reformulado.
A medida provisória se aprovada pode refletir nos 2,3 milhões de estudantes que têm contratos através do Fies. O texto está em análise em uma comissão especial formada por deputados e senadores.
Confira a reportagem completa de Daniel Lian:
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.