EUA: Decisão da Suprema Corte impõe revés a Trump na véspera da eleição
Os magistrados negaram um pedido dos republicanos para revisar uma decisão do estado da Pensilvânia de forma acelerada
Nesta quarta-feira, 28, os juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos se recusaram a julgar, antes da eleição, uma decisão no estado da Pensilvânia que permitiu que as cédulas postadas em 3 de novembro sejam contabilizadas até três dias após o pleito. Os magistrados negaram um pedido dos republicanos para revisar a questão de forma acelerada, o que representa um derrota para o partido de Donald Trump. Decisão semelhante foi tomada em relação à Carolina do Norte. A juíza Amy Coney Barrett, que foi aprovada pelo Senado na semana passada, não participou das discussões.
Também nesta quarta, o candidato Joe Biden votou antecipadamente. O democrata foi à urna ao lado da mulher Jill Biden, em Wilmington, onde mora, no estado de Delaware, em que deve ter uma vitória fácil. Até agora, mais de 74 milhões de norte-americanos já votaram, o que representa 50% do total de 2016. Biden também se reuniu com especialistas em saúde, disse que enfrentará o coronavírus desde o primeiro dia e criticou a condução da pandemia pelo adversário. Ele pontuou que respeitará a ciência, mas não há uma “chave” mágica para acabar com a crise sanitária.
No sábado, 31, Biden vai participar de um comício em Michigan, ao lado do ex-presidente Barack Obama. O evento é um dos mais aguardados pelos democratas e será a primeira vez que eles aparecerão em público juntos desde o começo da campanha. Já o republicano Donald Trump segue a maratona de viagens. Depois de reunir apoiadores em três estados na terça-feira, 27, ele foi para o Arizona para mais dois comícios. Assim como Biden, Trump também já votou antecipadamente.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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