EUA fecham cerco a países importadores de petróleo do Irã
Os Estados Unidos acabaram com isenções a países importadores de petróleo do Irã.
A medida afeta oito dos maiores compradores; com isto, Donald Trump quer sufocar os iranianos reduzindo as exportações do país do Oriente Médio a zero.
Anualmente as receitas petrolíferas de Teerã chegam à casa de U$ 50 bilhões.
Em novembro de 2018, o governo americano proibiu países de importarem petróleo iraniano, depois que Washington se retirou do acordo de 2015 , que suspendeu sanções contra o governo do país árabe em troca da limitação de sua capacidade nuclear.
No entanto, as isenções foram concedidas ao Japão, China, Índia, Coréia do Sul, Taiwan, Turquia, Itália e Grécia por um período de seis meses.
No mês passado, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, tinha anunciado que seu país não abriria mais nenhuma exceção além da data limite que terminou em primeiro de maio.
O presidente norte-americano ameaça as nações para que suspendam as importações de petróleo iraniano, afirmando que vai aplicar sanções tendo como alvo as empresas que comprarem o produto.
O Japão já suspendeu a comercialização, já China e Turquia discordam da ação dos Estados Unidos e não devem parar de adquirir o petróleo do Irã imediatamente.
Com os cortes no suprimento o mercado internacional pode registrar alta ainda mais robusta no preço da commodity que desde o anúncio disparou registrando a maior elevação dos últimos seis meses.
Os norte-americanos estão trabalhando com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos para assegurar que não haja uma crise de abastecimento, porém os sauditas adiantam que não vão aumentar a base de produção.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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