EUA inclui Cuba na categoria mais rígida de tráfico de pessoas

  • Por Jovem Pan
  • 21/06/2019 07h32 - Atualizado em 21/06/2019 11h22
ACF OPA - Flickr Segundo os EUA, países que estão classificados neste nível de tráfico humano não cumprem os requisitos mínimos de proteção a vítimas de tráfico

O governo dos Estados Unidos incluiu Cuba na categoria mais rígida de países com tráfico de pessoas. O relatório apresentado nesta quinta-feira (20) diz que um dos motivos são os convênios do governo cubano com programas de saúde em outros países.

Dentre essas parcerias está o Mais Médicos, que se encerrou no Brasil em novembro de 2018. Segundo o documento, o país caribenho se retirou do programa após Jair Bolsonaro pedir melhores condições de emprego e tratamento dos profissionais cubanos.

Na época, Bolsonaro se pronunciou afirmando que Cuba fica com a maior parte do salário dos profissionais e que essa situação viola os Direitos Humanos.

Ainda de acordo com o relatório apresentado pelo secretário de estado americano, Mike Pompeo, o governo cubano não “criminalizou todas as formas de trabalho forçado ou tráfico sexual de jovens de 16 e 17 anos”.

Em resposta aos Estados Unidos, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou pelo Twitter que denunciou a acusação e que, segundo ele, é ‘imoral, mentirosa e perversa’.

Países que estão classificados neste nível mais severo de tráfico humano não cumprem os requisitos mínimos de proteção a vítimas de tráfico, de acordo com a lei americana.

As nações enquadradas neste contexto podem sofrer sanções por parte dos Estados Unidos e não ter ajuda de órgãos de desenvolvimento Global.

*Com informações da repórter Camila Yunes

 

 

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