EUA: Todos podem ter infecções mais graves do coronavírus, diz órgão de saúde
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que a pandemia do novo coronavírus é o pior ataque que o país já sofreu. Trump falou que a crise atual é pior do que o ataque a Pearl Harbor e os atentados terroristas do 11 de setembro.
Na quarta-feira (6), Trump também disse que, ao contrário do que vinha circulando, a força-tarefa de combate ao coronavírus da Casa Branca vai continuar, agora com foco em uma reabertura econômica do país, e talvez com mudanças na equipe.
Ainda na quarta-feira, o secretário de estado norte-americano Mike Pompeo voltou a dizer que não tem certeza, mas tem evidências significativas de que o novo coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, na China.
Uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China desafiou o secretário de estado norte-americano a mostrar essas evidências. A porta-voz disse que ele não apresenta as provas porque elas não existem.
A relação entre os dois países está cada vez mais complicada, com a troca de acusações sobre a pandemia cada vez mais intensa. É mais um motivo de preocupação para os norte-americanos neste cenário cheio de incertezas.
Um estudo divulgado pelo CDC, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos, mostrou que a covid-19 pode ter consequências sérias para qualquer pessoa, e não só para aquelas que são consideradas do grupo de risco.
A pesquisa analisou dados de 305 pacientes internados na Georgia, capital do estado de Atlanta. Os cientistas chegaram à conclusão de que a covid-19 pode matar até mesmo pacientes jovens e sem doenças pré-existentes.
Por isso, os responsáveis pelo estudo disseram que as medidas de distanciamento social são necessárias para todos, incluindo aqueles que não se consideram como parte do grupo de risco.
*Com informações da repórter Mariana Janjácomo
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