EUA tem primeira morte associada a cigarro eletrônico

  • Por Jovem Pan
  • 27/08/2019 07h19 - Atualizado em 27/08/2019 10h42
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OMS OMS Em 2018, mais de 3,5 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio dos EUA disseram ter usado jull nos últimos 30 dias

A morte de um morador de Illinois, nos Estados Unidos, pode ser o primeiro caso documentado de um paciente que faleceu devido a complicações do uso de cigarro eletrônico. A suspeita é do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Ele apresentou uma série de problemas respiratórios, além de tosses frequentes, perda de fôlego, cansaço, vômito e diarreia. Os sintomas pioraram ao longo dos dias.

Atualmente estão sendo estudados quase 200 casos, apenas nos EUA, de pessoas que tem entre 17 e 32 anos. A maioria envolve o uso do vape, que é o cigarro eletrônico com THC – componente da maconha. O resto dos casos correspondem ao jull, a canetinha normal, que tem vários sabores e virou uma febre no país.

A grande questão é que existem poucos estudos sobre o que essas substâncias do vapor do cigarro eletrônico causam na saúde das pessoas. Alguns médicos tentam descobrir se o líquido do jull pode causar doenças cancerígenas.

Embora alguns dos casos pareçam semelhantes, as autoridades disseram que não sabem se as doenças estão associadas aos próprios dispositivos de cigarros eletrônicos ou a ingredientes ou contaminantes específicos inalados através deles.

Em 2018, mais de 3,5 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio dos EUA disseram ter usado jull nos últimos 30 dias, de acordo com o Centro de Controle de Doenças e Prevenção norte-americano.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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