Países europeus aceitam receber imigrantes barrados pela Itália 

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2019 08h03 - Atualizado em 01/08/2019 11h37
EFE Matteo Salvini Itália O ministro do interior, Matteo Salvini, já havia permitido o desembarque de crianças e de uma mulher grávida de oito meses

A Itália autorizou nesta quarta-feira (31) o desembarque dos 116 imigrantes a bordo do navio-patrulha Gregoretti. A decisão tem como base um acordo entre países da União Europeia para o acolhimento dos refugiados.

Após o desembarque, os imigrantes devem seguir para França, Alemanha, Portugal, Luxemburgo e Irlanda. Além disso, cerca de metade dos tripulantes deve permanecer na Itália, sob os cuidados da Igreja Católica.

A ação faz parte do “mecanismo de solidariedade”, um acordo firmado entre 14 países da União Europeia. O tratado prevê o desembarque e a distribuição de imigrantes entre os Estados.

Denúncia

Promotores italianos abriram agora uma investigação para apurar as condições do navio. A denúncia é de que a embarcação contava com apenas um banheiro para os mais de 100 imigrantes a bordo.

Nos últimos dias, o ministro do interior, Matteo Salvini, permitiu o desembarque de crianças e de uma mulher grávida de oito meses. A decisão de manter o restante das pessoas a bordo do navio, gerou críticas na Itália.

Desde o início da crise migratória, Salvini adota medidas de bloqueio ao que ele afirma ser um fardo injusto.

De acordo com o governo italiano, cerca de 3700 imigrantes chegaram à costa do país desde o início do ano.

*Com informações da repórter Larissa Coelho

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