Europa tenta retomar a normalidade com a volta das atividades comerciais
Aos poucos, a vida em Portugal vai voltando ao normal. Cerca de 200 mil estudantes do ensino médio retomaram às aulas, seguindo uma série de medidas de proteção contra a Covid-19.
Em um colégio em Lisboa, professores e alunos de máscara nos corredores e dentro das salas. A diretora da escola, Laura Medeiros admitiu ser difícil conter o ímpeto dos jovens, mas apelou ao bom senso.
Nas padarias e restaurantes da capital portuguesa, a cautela é a mesma. Cadeiras afastadas, funcionários de máscara e limpeza pesada. No lugar do vinho, o que se vê em cima das mesas era o álcool em gel.
O movimento também voltou aos centenários cafés de Roma, apesar da falta de turistas e de um certo receio dos clientes que apareceram. O papa Francisco celebrou a primeira missa com a presença de fiéis no Vaticano, para celebrar o centenário do nascimento de João Paulo II.
Em Milão, capital italiana da Moda, a máscara virou item básico de quem circulava pelas luxuosas lojas das grifes. Já em Veneza, as gôndolas reapareceram nos canais. Em Athenas, a Acrópole voltou a receber turistas depois de quase dois meses fechada.
A volta à rotina não esconde, porém, as preocupações com o futuro da Europa. Buscando saídas para a recuperação da região, a primeira ministra alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, propuseram a criação de um fundo de 500 bilhões de euros, o equivalente a R$ 3 trilhões. A proposta ainda precisa ser aprovada pelos demais países do bloco.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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