Eventual candidato em 2018, ministro da Educação diz que saída do cargo será decidida por Temer

  • Por Jovem Pan
  • 15/11/2017 08h22 - Atualizado em 15/11/2017 08h25
Wilson Dias/Agência Brasil Wilson Dias/Agência Brasil Em entrevista exclusiva ao repórter José Maria Trindade, o ministro, que é deputado federal licenciado por Pernambuco e deve tentar a reeleição ou ainda o governo do Estado, disse que pergunta sobre sua saída do cargo “deve ser dirigida ao presidente”

Quem deve determinar e decidir sobre tempo para saída de ministros políticos do Governo é o presidente da República. A afirmação é do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), sobre a decisão de Michel Temer de que os ministros que serão candidatos nas eleições do ano que vem devem deixar os cargos até dezembro.

O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), entretanto, defendeu que Mendonça Filho permaneça no MEC até o início de abril, prazo limite da legislação eleitoral para que ministros que disputarão cargos se desincompatibilizem de seus cargos.

Em entrevista exclusiva ao repórter José Maria Trindade, o ministro, que é deputado federal licenciado por Pernambuco e deve tentar a reeleição ou ainda o governo do Estado, disse que pergunta sobre sua saída do cargo “deve ser dirigida ao presidente”.

“Estou focado na área da educação, teremos sanção da Medida Provisória do Fies, ao mesmo tempo temos conclusão da Base Nacional Comum Curricular. Com relação a tempo para saída de ministros políticos quem deve determinar e decidir é o presidente”, disse.

Segundo Mendonça Filho, Temer está “bastante animado com relação ao momento novo do Governo e ritmo que a gente tende a adquirir”.

Sobre a presença de seu partido no Congresso, o ministro foi categórico: “DEM vai crescer, deve crescer para 40 parlamentares. Temos 31. O partido cresce e devemos chegar em 2018 com 45 parlamentares disputando pleito”.

Expectativas para o Exame Nacional do Ensino Médio

O ministro da Educação exaltou o sucesso do Enem neste ano e afirmou que pretende aprimorar os processos de educação.

“Há sonho de fazer cada vez mais usando computadores, sistemas, mais de uma aplicação por ano. Seria um teste não pela internet, mas com uso de tecnologias. Você tem eleição eletrônica, por que não fazer Enem que utilize cada vez mais a rede digital de comunicações? Isso pode significar redução de custos e eliminação de riscos de vazamento, mas precisa de banco de questões, que é algo caro e não é fácil de se alcançar em curto espaço de tempo”, explicou.

Confira a entrevista completa com o ministro da Educação, Mendonça Filho:

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