Ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho nega irregularidades em empréstimos à JBS

A declaração foi feita nesta terça-feira (23), durante CPI na Câmara dos Deputados

  • Por Jovem Pan
  • 25/04/2019 08h21 - Atualizado em 25/04/2019 10h38
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Antonio Cruz/Agência Brasil Antonio Cruz/Agência Brasil Luciano Coutinho defendeu investimentos direcionados à Venezuela, afirmando que na época, o país tinha um mercado bastante atrativo

O ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, negou irregularidades em empréstimos à JBS. A declaração foi feita nesta terça-feira (23), durante CPI na Câmara dos Deputados que apura atos ilícitos e irregulares praticados no âmbito da instituição.

Ele comandou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social entre os anos de 2007 e 2016, durante os governos petistas dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.

O objetivo da Comissão Parlamentar de Inquérito é investigar contratos firmados pelo banco de fomento entre 2003 e 2015, com ênfase nos acordos internacionais firmados com Gana, Guiné Equatorial, República Dominicana, Venezuela e Cuba.

Empreiteiras envolvidas em escândalos de corrupção obtiveram financiamento para executar obras nesses países.

O ex-presidente do BNDES relatou desconforto durante reunião com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o dono da JBS, Joesley Batista. Luciano Coutinho ressaltou que a reunião não influenciou no tratamento dado pelo BNDES aos projetos da JBS, e negou ter sido indicado por Guido Mantega. O economista também afirmou que nunca sofreu interferências do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Luciano Coutinho defendeu investimentos direcionados à Venezuela, afirmando que na época, o país tinha um mercado bastante atrativo.

O ex-presidente do BNDES negou ter omitido dados do Tribunal de Contas da União, e argumentou que o TCU precisa compreender as práticas do mercado de capitais.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

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