Brasil tem aumento de exportação de alimentos, diz secretário de comércio exterior

  • Por Jovem Pan
  • 13/04/2020 08h53 - Atualizado em 13/04/2020 09h05
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Pixabay Banca de mercado com diversas frutas dispostas Segundo Marcos, a estimativa é que, em geral, a queda nas trocas internacionais seja de ao menos 32%, o que significa um obstáculo

Diante da pandemia do coronavírus, as consequências econômicas para o Brasil e para as negociações internacionais entre economias de todo o mundo estão em evidência.

O secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, explicou ao Jornal da Manhã desta segunda-feira (13) que, na contramão da situação e mesmo com quedas, o Brasil tem apresentando aceleração nas exportações de alguns setores.

Para Troyjo, é possível perceber que a pandemia impactou de fato nas importações, causando uma tendência de queda. Entretanto, segundo ele, as exportações de produtos alimentares tem aumentado de forma significativa.

“A gente percebe a queda no viés de exportados para os Estados Unidos, para a África se mantém no mesmo nível e na Europa subindo aos poucos. Mas estão subindo bastante as exportações para o sudeste asiático, uma região densamente populacional.”

Para a abertura comercial do Brasil, considerando os possíveis cenários após o coronavírus, Troyjo afirma que o país mantém, mesmo durante a pandemia, as agendas propostas para a abertura e inserção brasileira no comércio internacional sem nada ser afetado.

Segundo o secretário, a estimativa é que, em geral, a queda nas trocas internacionais seja de ao menos 32%, o que significa um importante obstáculo.

China

A respeito da relação entre Brasil e China, o secretário afirmou que o país é o principal cliente comercial e, por isso, os negócios serão mantidos.

“O governo do presidente sempre instrui a fazer relações comerciais com os quatro cantos do mundo, sem viés ideológico. Então temos que aproveitar, fazer mais negócios com a China e com o sudeste asiático. Mas fazemos isso com atenção. Sempre o que deve presidir nas relações comerciais é o interesse nacional.”

 

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