Facebook endurece regras para anúncios políticos nos EUA
Na busca por maior transparência, o Facebook endureceu as regras para anúncios políticos nos Estados Unidos. As novas normas definem que, ao criar campanhas de publicidade, apoiadores terão que apresentar documentos de identificação e comprovantes de afiliação a partidos, organizações e causas.
Organizações não governamentais, empresas e indivíduos terão que fornecer números de documentos oficiais, enquanto comitês e partidos políticos deverão apresentar registros oficiais eleitorais. Representantes de setores militares ou do próprio governo só poderão criar campanhas a partir de e-mails oficiais.
Os anúncios também passarão a exibir um ícone de indicação, com dados sobre os responsáveis pela campanha de publicidade.
Já pequenos negócios e políticos locais enfrentarão regras diferentes, por meio de verificações manuais a partir de entrega de dados como identidades, endereços, telefones e sites. Nesses casos, será possível não fornecer as informações ao público, mas o processo de aprovação deverá ser mais complexo e demorado.
A ideia do Facebook é que as pessoas saibam exatamente quem está apoiando candidatos e propostas.
Por outro lado, a rede social também tenta simplificar a categorização de anúncios e as modalidades em que propagandas são consideradas políticas, por meio de um novo alinhamento de assuntos e temas.
As mudanças ocorrem em resposta às reclamações das próprias organizações políticas e empresas, que sofriam com o sistema de compra de propagandas, tendo dificuldades até para aprovar comerciais sem fins eleitorais.
As novas normas também visam uma maior segurança para o Facebook, há pouco mais de um ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos.
*Com informações do repórter Matheus Meirelles
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