Fala de Lula sobre retirar militares do governo ‘é classificada como ato terrorista’, diz General Girão

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o deputado federal pelo Rio Grande do Norte criticou as declarações do petista durante evento da CUT

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2022 10h19
Divulgação/Dep. General Girão Deputado General Girão analisa trocas nas Forças Armadas General Girão discordou do posicionamento do petista, classificando a promessa como terrorismo

O ex-presidente e pré-candidato do PT para a presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende tirar quase 8 mil militares que ocupam cargos comissionados caso seja eleito no pleito de outubro deste ano. A afirmação foi feita pelo petista nesta segunda-feira, 4, durante um encontro na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ao elencar dificuldades que encontrará caso seja eleito para substituir Jair Bolsonaro (PL) na presidência, Lula falou sobre os militares e seus planos para o grupo. “Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8.000 militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção. Porque se a gente fizer bravata pode não fazer”, afirmou o petista. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o deputado federal General Girão (PL-RN) falou sobre o assunto, criticando duramente a postura de Lula.

“Eu lamento muito que o Brasil abra espaço para uma pessoa desqualificada na mídia. Eu lamento demais. Isso que ele falou agora é classificado, didaticamente, como ato terrorista. Ele está convidando seus militantes, que são desordeiros. MTST, MST e todos os militantes ligados a CUT, CGT e PT são desordeiros. O que eles acabaram de fazer neste fim de semana em Recife é crime. É terrorismo. O que ele acabou de afirmar, ele está pregando terrorismo contra as nossas famílias, contra esposas, filhos e filhas. Onde esse cara vai parar? Tomara que queiram fazer isso para cima de mim, para cima de outros, porque a desordem não pode reinar no nosso país”, disse o deputado, que continuou: “Eu vou abrir um processo de ameaça dele contra minha pessoa. E os outros que se sentirem ameaçados tem que abrir um processo. Esse cara tem que responder no tribunal”.

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