Família de comissário morto vai recorrer de soltura de acusado: “até nossa última gota de suor”

  • Por Jovem Pan
  • 18/07/2017 06h53 - Atualizado em 18/07/2017 08h25
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Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo Três dias após o acidente, o corpo de Alexandre foi enterrado no Cemitério Municipal de Osasco, na Grande São Paulo

Familiares do comissário de bordo Alexandre Stoain, morto carbonizado, em acidente de trânsito na avenida do Bandeirantes vão recorrer da decisão judicial que concedeu liberdade ao responsável pelo crime.

O motorista envolvido no acidente, o advogado Arthur Falcão Sfoggia, pagou fiança de pouco mais de R$ 9 mil e foi solto no fim de semana.

Três dias após o acidente, o corpo de Alexandre foi enterrado no Cemitério Municipal de Osasco, na Grande São Paulo. Familiares, revoltados, pediram justiça: “o crime que ele cometeu é inafiançável. A gente não entendeu como ele conseguiu um habeas corpus. Até a nossa última gota de suor a gente vai querer a justiça”.

A esposa de Alexandre também estava no carro, mas conseguiu escapar das chamas, após a explosão causada pela batida. “A minha porta abriu só que o fogo já estava me pegando, eu não conseguia sair. Aí quando vi que o fogo estava menor do lado do meu marido eu pulei. E ele ficou. Eu não consegui”, contou.

Artur Falcão Sfoggia vai responder em liberdade, indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar), lesão corporal, fuga do local do acidente, omissão de socorro e porte de entorpecente.

*Informações do repórter Felipe Palma

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