FBI anula delação do ex-chefe de campanha de Trump em investigação sobre interferência russa

  • Por Jovem Pan
  • 28/11/2018 07h43 - Atualizado em 28/11/2018 08h04
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EFE EFE Os promotores o acusam de mentir repetidamente nos depoimentos e pedem a prisão imediata de Manafort

A equipe do promotor especial Robert Mueller acusa Paul Manafort de ter mentido em depoimentos ao FBI e o acordo de colaboração é rompido.

Manafort é ex-chefe de campanha do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em setembro ele havia feito um acordo de culpa em uma corte federal de Washington. No entanto, os promotores o acusam de mentir repetidamente nos depoimentos e pedem a prisão imediata dele.

A equipe do promotor Robert Mueller investiga a suposta interferência russa na eleição norte-americana de 2016. O ex-assessor de Trump era testemunha-chave neste caso.

Com a anulação do acordo, Mueller enfrenta uma reviravolta e perde a principal fonte de informações. Os dois lados concordaram em um documento apresentado à juíza federal Amy Jackson que a sentença de Paul Manafort deve ser dada imediatamente.

Se a juíza decidir que ele violou os termos do acordo de delação, a pena pode aumentar e ser superior a dez anos.

Em setembro, Manafort se declarou réu confesso dos crimes de conspiração contra a pátria e obstrução de Justiça. Ele trabalhou por anos fazendo assessoria de grupos pró-Rússia ativos na Ucrânia.

As duas acusações decorreram da investigação sobre a participação da Rússia nas últimas eleições norte-americanas, mas no fim a confissão de Paul Manafort não teve ligação com o suposto envolvimento de Moscou.

*Informações da repórter Marcella Lourenzetto

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