Febre amarela: Diretor do Evandro Chagas diz que é preciso controlar vetores e tomar vacina

  • Por Jovem Pan
  • 19/02/2018 07h26 - Atualizado em 19/02/2018 09h17
Valdecir Galor/SMCS Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos, indicou que isso representa “uma maior necessidade de controle dos vetores urbanos”

Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, no dia 16 de fevereiro, o número de mortes em decorrência da febre amarela chegou a 154 e os casos confirmados somaram 464. Além desses, há ainda 487 notificações em investigação. Dos 1.626 casos suspeitos, 684 foram descartados.

O balanço considera o período que teve início em julho de 2017, uma convenção adotada para analisar a evolução da doença em razão da sua sazonalidade. Na primeira semana de 2018, foram registradas quatro mortes decorrentes de febre amarela e 11 casos confirmados.

Até a data a data do balanço, 21% do público-alvo dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, focos da doença, foram vacinados. Das 20,4 milhões de pessoas identificadas dentro do grupo que deve ser imunizado, 3,9 milhões receberam doses fracionadas e 379,9 mil, doses padrão.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos, indicou que isso representa “uma maior necessidade de controle dos vetores urbanos”.

“No caso o Aedes, as grandes epidemias que ocorreram no passado foram transmitidas por ele. Mas agora temos também o tigre asiático. E esse mosquito vive bem na área urbana e rural. Como ele pode fazer essa ligação entre vírus da área silvestre para área urbana é preciso maior cuidado no sentido de combatê-lo”, disse.

O diretor do Instituto Evandro Chagas apontou ainda que é preciso informar melhor a população e alertar para a necessidade de vacinação.

“Agora que a vacina está fracionada e há disponibilidade das doses em áreas fracionadas a população não está indo. Está faltando comunicação entre poder público, com apoio da imprensa, de modo a convencer a população a ir atrás da vacina”, finalizou.

Confira a entrevista completa:

*Com informações de Agência Brasil

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