Fechamento do mercado financeiro em maio reflete incertezas
O balanço do fechamento do mercado mês de maio reflete muito dos problemas que o País enfrentou, desde os riscos maiores relacionados ao cenário internacional atá a instabilidade interna gerada pela greve dos caminhoneiros, em seus vários aspectos, até no que se refere à atuação do governo em todo esse processo.
A Bolsa caiu quase 11% no mês na pior variação desde setembro de 2014. As ações da Petrobras caíram mais de 17% não por perdas efetivas que vem antes e depois da paralisação dos caminhoneiros do acordo formalizado pelo governo, mas apenas pelo receio de interferências do governo em uma gestão que tem conseguido promover uma firme reestruturação da estatal, que foi duramente castigada no governo anterior.
Mesmo que se conheça o dados atrelados à política de preços atual da Petrobras, imaginava a necessidade de governo ter mesmo uma interferência, ter algum mecanismo para amortizar o impacto dos reajustes sucessivos que acompanharam a movimentação internacional, alta da cotação do petróleo, também alta do dólar que começou exatamente no exterior, teve Impacto forte aqui no mercado doméstico.
Seria uma coisa parecida com que o governo acabou fazendo só que o governo teve de ampliar as medidas exatamente por toda a mobilização que houve pela greve dos caminhoneiros. Mas a preocupação maior com relação a Petrobras e a possibilidade de uma alteração da política e mesmo mudança na diretoria que faz com que a empresa tenha de se submeter novamente as regras impostas pelo governo, tendo em vista controle de inflação e outras estratégias que acabem comprometendo todo o resultado que vem sendo obtido nesse processo de reestruturação.
O dólar também foi outro grande termômetro das despesas como a alta no mês de mais de 7% pulando de menos de R$ 3,50 para R$ 3,74.
*Com informações de Denise Campos de Toledo
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