Fenômeno El Niño irá segurar o frio intenso até o final do inverno deste ano
O frio que não chega tem uma explicação
Regatinhas, camisetas de manga curta ou ainda aquelas pessoas que ousam até em usar um short ou uma bermuda para aguentar o calor que tem feito neste mês de maio. Tem gente que ainda leva aquele famoso casaquinho para a “esperada hora do frio” que não tem chegado.
Nas regiões Sul e Sudeste, onde as temperaturas amenas são mais frequentes no outono, o calor deste mês tem batido recordes, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.
A secretária Viviane Borrego define bem como está o clima neste ano: “está confuso né, mas enquanto está saindo um solzinho está bom”.
Já o professor Paulo Jacob tem passado calor por trabalhar com roupa social.
Mas o frio que não chega tem uma explicação. Segundo a meteorologista da Somar, Juliana Resende, o responsável por manter as temperaturas mais altas se chama fenômeno El Niño. Isso não significa que não teremos frentes frias. Mas elas serão rápidas e menos intensas, e as temperaturas não vão cair tanto em relação aos anos anteriores.
Segundo a meteorologista Juliana Resende, esse fenômeno deve durar até pelo menos o fim do inverno: “o fenômeno El Niño se caracterizou ao longo do segundo semestre de 2018”.
Enquanto isso, tem gente que aprova as temperaturas mais amenas para essa época do ano. O analista de faturamento Denis Ferreira quer o frio bem longe: “espero que não chegue”.
São Paulo registrou chegou a registrar 19°C de temperatura mínima, índice que está entre os seis maiores para um dia de maio desde 1961.
*Informações da repórter Marcela Rahal
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