Fenômenos da música pop comprovam força dos serviços de streaming
Despacito, dos porto-riquenhos Luis Fonsi e Daddy Yankee, é oficialmente um fenômeno mundial. A música ostenta o título de “tema mais reproduzido em streaming da história”. Em números, isso significa mais de 4,6 bilhões de reproduções nas plataformas de internet, contando YouTube e Spotify.
O recorde anterior é do cantor canadense Justin Bieber, com 4,4 bilhões de reproduções da música Sorry.
Os números estratosféricos da indústria da música são reveladores de um fenômeno que cresce a passos largos, o consumo de áudio sob demanda.
Dados recentes apresentados pela Nielsen mostram que, em todo o mundo, músicas e podcasts ultrapassaram 7,5 bilhões de transmissões semanais.
Só na primeira metade do ano foram feitas 184 bilhões de transmissões de áudio sob demanda, aumento de 62%.
Se você baixa os podcasts dos programas da Jovem Pan, por exemplo, já faz parte desse universo.
Há um enorme mercado para ser explorado e transformado.
Para os artistas, as reproduções das músicas nas plataformas online rendem alguns milhões, como no caso de Taylor Swift. Em junho, a cantora faturou 310 mil dólares com as reproduções nas plataformas online.
O efeito do aumento das reproduções online é a queda nas vendas de álbuns, físicos e também digitais.
É lógica de uma nova economia que se desenvolve em todo o mundo: por que pagar pela posse de um produto se posso pagar pelo tempo de uso? Assim como Uber e AirBnB, que incomodam nos setores de transporte e imobiliário, as plataformas de streaming bagunçam a indústria da música.
*Informações do repórter Carlos Aros
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