Fernández promete retomar protocolo para facilitar aborto na Argentina
O futuro ministro da Saúde da Argentina, Ginés Gonzáles García, afirmou, nesta quarta-feira (4) que, assim que assumir o cargo, irá colocar em prática o protocolo de atendimento de aborto. Segundo ele, o atual governo de Maurício Macri chegou a divulgar as novas medidas, mas não as levou adiante.
A promessa de Macri era tratar os casos de aborto na rede pública de hospitais quando estivessem relacionados a estupro, risco de saúde da mãe e má formação do feto. A medida também permitiria que adolescentes, menores de 15 anos, pudessem abortar sem a autorização prévia dos pais, desde que a gravidez não atingisse a 12ª semana.
Nenhuma das regras foram colocadas em prática antes do final do mandato de Macri. O presidente eleito, Alberto Fernandéz, que sempre defendeu a descriminalização do aborto, prometeu agilidade no assunto.
A aplicação do protocolo será aprovada antes de o Congresso debater a legalização do aborto.
Em 2018, a Argentina viveu uma discussão sobre o tema. Por 38 votos contra, 31 a favor e duas abstenções, o Senado rejeitou o projeto que permitiria interromper a gravidez durante as primeiras 14 semanas de gestação.
*Com informações da repórter Livia Fernanda
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.