FGTS deve ‘salvar’ resultado do comércio, diz IBGE
As vendas do comércio varejista brasileiro ficaram praticamente paradas no mês junho. Crescimento de apenas 0,1%, segundo o IBGE, e encerraram o segundo trimestre com queda de 0,3%. Mesmo com o crescimento baixo, ele foi o melhor para meses de junho em dois anos.
Alguns setores, como o de combustíveis, foram mais afetados. Isso por conta do aumento de preços que aconteceu em meses anteriores. Além disso, com menor poder de compra, consumidores trocam marcas e fazem escolhas de itens mais baratos nos supermercados de todo o país.
Com o resultado do mês de junho, as vendas do comércio acumulam, no ano, 0,6%. É o pior semestre com taxas positivas desde o início dos anos 2000. O desemprego e o alto nível de endividamento da população podem explicar o índice, de acordo com a economista do IBGE, Isabella Nunes. O saque do FGTS, que começa em setembro, pode ser uma “luz no fim do túnel.”
“Esses saques ou qualquer recurso livre nas mãos das famílias podem ser convertidos. Mas, lembramos que as famílias estão endividadas, então isso pode postergar o reflexo desse recurso”, explica Isabella.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.