Filas por vacina contra febre amarela são absolutamente desnecessárias, diz David Uip

  • Por Jovem Pan
  • 26/10/2017 08h45 - Atualizado em 26/10/2017 08h45
Marivaldo Oliveira/Estadão Conteúdo Fila para vacinação contra febre amarela na AMA/UBS Jardim Peri, próximo ao Horto Florestal, Zona Norte de São Paulo (SP)

Imediatamente no dia seguinte quando foi informado que um macaco foi encontrado morto no Horto Florestal, na zona norte de São Paulo, vítima de febre amarela, as filas em unidades básicas de saúde na região começaram a se intensificar. Em alguns locais as filas chegavam a ocupar mais de um quarteirão. Além disso, parques foram fechados como medida protetiva à população.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário de Saúde de SP afirmou que o fechamento dos 14 parques na capital paulista é algo obrigatório ao se encontrar um macaco vítima do vírus da febre amarela. Mas David Uip minimizou a procura pela vacina.

“Acho as filas [nos postos de saúde] absolutamente desnecessárias, porque são medidas preventivas. Temos doses de vacina adequadas e o Ministério nos garante o suprimento na medida que for preciso. Isso pode ser feito na rotina com todo zelo e cuidado”, disse.

O secretário de Saúde aproveitou a oportunidade ainda para esclarecer que a vacina não é inócua e possui efeitos adversos, ou seja, não é qualquer um que pode receber uma dose: “tem que ser cuidadoso tanto na indicação quanto na aplicação da vacina”.

Vale lembrar que, segundo o secretário, uma dose da vacina ao longo da vida é suficiente para estar protegido: “ela possui muitos anticorpos de forma definitiva, quem tomou há anos está protegido”.

Idosos com mais de 60 anos, desde que em boas condições de saúde, podem receber a vacina, já bebês com menos de seis meses, gestantes, lactantes e pessoas em tratamentos oncológicos não devem ser vacinadas.

Confira a entrevista completa:

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