Fiocruz produz 2,4 milhões de testes para coronavírus por mês, mas esbarra em gargalos
A Fiocruz relata dificuldades na abertura de centrais de coleta de exames do coronavírus em todo o Brasil. A subnotificação dos casos é um dos desafios para saber o real estágio da pandemia no país.
A fundação produz 2,4 milhões testes para coronavírus por mês, mas esbarra em alguns gargalos. As dificuldades de logística retardam os testes moleculares, aqueles que identificam o genoma do vírus.
Em audiência virtual na Câmara, nesta quarta-feira (6), o vice-presidente de produção e inovação da Fiocruz, Marco Krieger, reconheceu o desafio. Krieger, esclarece que cada uma das instalações custa R$ 2 milhões.
O coordenador de vigilância da Fiocruz, Rivaldo Venâncio, explica que, ao contrário dos exames moleculares, os testes rápidos são mais acessíveis. Porém, ele lembra que com 4 ou 5 dias depois da infecção ainda não tem como detectar os anticorpos.
O presidente da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, Wilson Shcolnik, reconhece o esforço para ampliar os insumos usados nos testes. Sobre a logística, o presidente da Abramed cita o cancelamento de voos no país, em meio a pandemia, como um entrave.
Wilson Shcolnik aponta que os insumos precisam ser transportados rapidamente aos laboratórios, caso contrário perdem a validade.
*Com informações do repórter Renan Porto
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