Flávio Rocha critica desarmamento extremo e radical: “gera total vulnerabilidade”

  • Por Jovem Pan
  • 30/05/2018 11h05 - Atualizado em 30/05/2018 11h21
João Henrique Moreira/Jovem Pan Flávio Rocha (PRB) diz que o Plano Nacional de Segurança Pública foi combatido pelo temor do politicamente correto

Nesta quarta-feira (30), o pré-candidato do PRB, Flávio Rocha, foi sabatinado pela bancada do Jornal da Manhã. Um dos temas destacados pelo presidenciável foi a questão da segurança pública, tanto na área urbana como no campo.

Defensor das liberdades, Rocha é contra o estatuto do desarmamento e acredita que a opção deve ser dada ao cidadão. “O desarmamento extremo e radical gera uma total vulnerabilidade. O agronegócio está sofrendo com a total degradação da segurança. Então deve ser dada a alternativa”, afirmou o empresário.

Rocha citou ainda que no ano passado foram registrados 62 mil homicídios e 120 mil tentativas de homicídios. Para ele há uma verdadeira contaminação ideológica. “A ideia de fundo que está por trás da impunidade é a vitimização do bandido. A socialização da culpa. Quando a culpa é de todos, ela não é de ninguém”, criticou.

O pré-candidato revela que apresentou um Plano Nacional de Segurança Pública no Congresso, porém foi combatido pelo “temor” do politicamente correto. Segundo ele, a ideia tinha o apoio de até 90% da população. Entre as propostas estão o redesenho dos presídios e a revisão da Lei de Execuções Penais.

“Os presídios viraram verdadeiros escritórios do crime. Há um loteamento dividido entre facções (…) A Lei das Execuções Penais é absolutamente branda, pois 92% dos homicídios não são investigados. Apenas 3,5% levam a uma investigação e em 90% dessas condenações são aplicadas as penas mínimas”, explicou Flávio Rocha.

O empresário também defende o fortalecimento das Polícias que, segundo ele, estão “garroteadas” e sem investimentos para aparelhamento adequado.

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