França abre investigação de agressões ligadas ao caso Epstein
O ministério Público de Paris abriu uma investigação contra o milionário norte-americano Jeffrey Epstein, que se matou na prisão enquanto aguardava julgamento por abuso e tráfico sexual de menores.
O inquérito vai investigar a violação e agressão sexual a menores, além de conspiração criminosa e conluio para cometer infrações. O foco será em vítimas e abusadores de nacionalidade francesa, independente do território onde o crime foi cometido.
De acordo com o ministério Público de Paris, a decisão foi baseada em informações fornecidas pelas autoridades norte-americanas.
Em meio à indícios de participação de outras pessoas na rede de tráfico sexual, as investigações identificaram conexões entre Epstein e a França, país onde o milionário tinha um imóvel.
Um grupo que apoia vítimas de abusos afirmou que recebeu 10 depoimentos de testemunhas sobre crimes que aconteceram em território francês.
O agente de modelos e amigo próximo de Epstein, Jean-Luc Brunel, é uma das personalidades francesas que deve ser investigada pela justiça. Isso porque o nome de Brunel aparece diversas vezes nos documentos divulgados pelos investigadores norte-americanos.
Uma das principais acusadoras de Epstein disse que o agente levou diversas adolescentes aos Estados Unidos com visto de modelo. Segundo Virginia Roberts, as jovens eram entregues ao milionários e outras pessoas para relações sexuais. Burnel nega as acusações.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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