Frente parlamentar busca ‘justiça social’ ao defender ampliação da reforma administrativa
Presidente do grupo, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), diz que não pode mais ‘haver espaço no Brasil para férias de 60 dias e promoção automática’; ele diz ter apoio de parte dos servidores
O presidente da Frente Parlamentar Mista que defende a ampliação da reforma administrativa, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG) afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã neste sábado, 10, que a busca pela inclusão de servidores atuais e membros do Judiciário na reforma visa “a justiça social, além da dar mais produtividade para a administração pública”. Segundo o deputado, a proposta não tem “um viés fiscal”, mas acabará impactando positivamente nos cofres públicos, já que mais servidores entrariam nas novas regras da reforma proposta pelo governo Bolsonaro, enviada em setembro ao Congresso, que, entre outros pontos, altera formas de contratação e tira a estabilidade do funcionalismo público.
“Não temos um levantamento de quanto isso economizaria e não acreditamos que tenha viés fiscal, mas sim que precisamos ter a estrutura do Estado mais eficiente. Não há justiça social entre um pequeno grupo de servidores e a maior parte deles [que tem acesso aos benefícios]. O maior viés é o da justiça social e só a licença-remunerada já custa R$ 1 bilhão aos cofres públicos, e mais R$ 10 bilhões em super salários, em especial no Judiciário. O principal viés da reforma [ampliada] é a justiça com todos os brasileiros”, disse. A Frente Parlamentar, liderada por Mitraud, acredita que não pode mais “haver espaço no Brasil para férias de 45, 60 dias e promoção automática. Temos apoio até mesmo entre os próprios servidores e também da sociedade. Sempre que se mexe em estruturas de determinados grupos há uma certa pressão, mas é preciso ter um olhar para a maioria difusa da sociedade”.
Confira a entrevista completa com deputado federal Thiago Mitraud (Novo-MG) no Jornal da Manhã:
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