Funcionários do SAMU continuam insatisfeitos com mudanças feitas por Secretaria da Saúde de SP

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2019 08h38
Estadão Conteúdo Estadão Conteúdo Ministério da Saúde informou que se for identificada alguma irregularidade, poderá reconsiderar os repasses ao SAMU

O processo de descentralização do SAMU, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em São Paulo, gerou descontentamento de funcionários com a Prefeitura e alerta ao Governo Federal.

As mudanças levaram o Sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos de São Paulo), a entrar em estado de greve. Membros alegam que o plano visa reduzir o serviço.

De acordo com a Secretaria municipal da Saúde, porém, o projeto busca ampliar o serviço de 58 para 78 bases integradas somente em 2019. O impasse ocorre devido à realocação de trinta e uma bases que eram modulares, instaladas em contêineres, como parte do processo.

Em entrevista à Jovem Pan, o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, explicou que as mudanças buscam ampliar e agilizar o serviço. Ele acrescentou ainda que as bases ficarão integradas a hospitais, unidades básicas de saúde, centros de atenção psicossocial e outras instituições estratégicas.

Diante das reclamações de que ambulâncias estariam paradas devido ao processo de descentralização, o Ministério da Saúde informou que se for identificada alguma irregularidade, poderá reconsiderar os repasses ao SAMU.

De acordo com o Governo Federal, a Prefeitura recebe R$ 44 milhões por ano pelo serviço.

A Prefeitura de São Paulo ainda planeja ampliar o número de bases integradas no ano que vem. Funcionários do SAMU que fazem parte do Sindsep ameaçam cruzar os braços na próxima terça-feira.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

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