Funerárias se preparam para evitar colapso no sistema durante o coronavírus
Cemitérios e crematórios privados se preparam para suportar o provável aumento do número de vítimas por coronavírus e adotar novas formas de despedida.
A preocupação é evitar um colapso no sistema funerário brasileiro como ocorreu em outros países. O rito para o “último adeus” precisou ser modificado para preservar qualquer pessoa de ter um contato direto com o vírus.
As medidas de proteção vão desde a remoção dos corpos até o sepultamento ou cremação, seja para casos confirmados ou suspeitos.
Urna lacrada, velório de até quatro horas, 10 visitantes por sala e ausência de pessoas do grupo de risco são algumas das novas normas de segurança.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário, o protocolo, apesar de rígido, é necessário para dar um mínimo de dignidade no momento de despedia de um ente querido.
Lourival Panhozzi garante que, mesmo com a elevação do número de mortes, as atividades não serão interrompidas.
Com as restrições do luto, é preciso reaprender novas formas de se despedir.
Se uma pessoa falecer em casa com confirmação ou suspeita de coronavírus, é necessário comunicar a morte imediatamente ao serviço de saúde, como o SAMU, o Corpo de Bombeiros, ou um médico de confiança. Além disso, não se deve ter contato com o corpo.
As pessoas que moram com o falecido deverão receber orientações de desinfecção dos ambientes e objetos, usando água sanitária.
* Com informações do repórter Vinicius Moura
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